quinta-feira, 14 de junho de 2018

A Seleção e a Arte da Guerra


A Seleção Brasileira e a Arte da guerra






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Chegamos a Copa do Mundo de futebol e nada melhor que usarmos da sabedoria para entender o desempenho das seleções, bem como a importância do pensamento no resultado. A sabedoria sempre esteve aliada a batalhas da vida, sejam elas quais forem. Assim também no esporte, que exige liderança e inúmeras estratégias, se assemelhando a uma arte da guerra, mas dentro de uma situação de paz e fraternidade. Já de minha parte sempre flertei com filosofia chinesa, em especial com o taoismo e com o Tao da cura, filosofia de Mantak Chia, que envolve praticamente todos os campos da vida, bem como de Lao Tsé em seu Tao te ching, com lições de equilíbrio. Mas e a seleção brasileira, o que teria a ver com isso? E o que um autor antigo como Sun Tzu e seu livro “A arte da guerra” teria com isso?






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Um primeiro ensinamento que aparece é que “O mais importante em uma guerra é a vitória e não a persistência”. Deste modo, a seleção brasileira persistia antes em líderes que não obtinham resultado, e seu desempenho era negativo, não adiantando apenas a persistência. Com o técnico Tite a coisa foi diferente, e ele colecionou vitórias, mostrando um time vencedor e seguro, equilibrado, como dizem muitos comentaristas esportivos. Outro ensinamento, falando nisso, é que “A invencibilidade está na defesa; a vulnerabilidade no ataque”. Nada mais dentro da realidade desse time brasileiro, que agora tem uma defesa confiável, sendo um muro impenetrável, marca de times comandados por esse técnico, e que garantem uma segurança após se marcar algum gol. Isso lembra o time antes comandado por Tite, que foi campeão mesmo sem muitas estrelas no ataque. Agora, se somando o ataque forte que possuímos, certo é que a Copa está quase vencida, e que mesmo que não ocorra, o time terá bom desempenho e confiança do torcedor. O time deve ser “insondável como a escuridão e seu movimento deve ser como o estrondo do trovão”. A seleção brasileira se identifica com essa frase, uma vez que nunca se apostou tão pouco na vitória e parece que agora ela se aproxima. O time tem um trovão no ataque e sua defesa provoca a escuridão dos times adversários. E a última foi “Um general deve ser silencioso, sereno, inescrutável e imparcial”. Assim Tite veio, sem muito falar, mas fazendo e obtendo resultado. E na Copa não será diferente, pois é um líder vitorioso. O time está animado e os jogadores mostrando o seu melhor, então não fazer barulho foi uma boa estratégia para se encomendar a taça. Já o povo está desestimulado e apenas verá os resultados positivos, após a atual crise que se vive no Brasil.




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Por fim, o livro “A arte da guerra” mostra que temos guerras pessoais, e que mesmo no esporte, ou na situação precária nacional, em especial crise política e de liderança, se pode obter bom resultado com o mesmo, uma vez que o time é quase o mesmo, e que o futebol reserva lições escondidas, a que um olhar clínico pode perceber. O esporte promove a paz, mas cada um vive a sua guerra pessoal e existencial, e a vitória vem após muita luta, e mesmo que não se vença, a honra é preservada, quando se conquista o respeito. A seleção brasileira vem a se levantar, desde aquela perda para a Alemanha, e isso já aconteceu antes quando perdeu para a França em 1998. Viramos o jogo uma vez e viraremos mais uma vez. Somos mestres da arte da guerra no futebol.








imagens de


https://www.elhombre.com.br/6-licoes-de-vida-com-o-livro-arte-da-guerra/


www.blog.1dia.net


https://copadomundo2018br.com/mascote-da-copa-do-mundo-2018/

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