domingo, 16 de março de 2014

Carência de craques e véspera da Copa do Mundo


Carência de craques e véspera da Copa do Mundo








Presenciamos às vésperas da Copa do Mundo uma série de falta de surpresas. O futebol está carente, e os ídolos que brilharam na copa passada devem retornar. Acompanho o campeonato catarinense e quase choro da carência de técnica. Passando ao Campeonato Paulista e Carioca (Guanabarra) vejo a falta de craques, de show-man, estes que acabam caindo na Europa. Agora sabemos que no primeiro mundo há também o primeiro mundo do futebol. Apesar que naquela copa não vimos brilhar tanto Cristiano Ronaldo e Messi, e nesse ano teremos Neymar, que não parece estar rendendo no Barça, recebendo até vaias. Mas vemos bons jogadores, como nesses dias William do Chelsea, apesar que expulso por falta que nem ocorreu.
 
 

Jogão foi Manchester City versus Barcelona, apesar de que lá vimos muito cuidado de ambas as equipes. Esses dias presenciei um outro jogo que o time de azul jogou contra Hull City e lá sim se superou. Vemos uma arte, uma dança quando presenciamos o futebol europeu. Aqui vêm aqueles jogos no Brasil sem o mesmo brilho. Isso porque os Show-man acabam por buscarem salários maiores e uma fama internacional. A globalização afeta o esporte, estamos em tempo de integração e quebra de fronteiras e soberanias.
 
 
 

Vemos assim um jogador japonês cristão, um europeu budista, um africano católico e por aí vai. As filosofias não têm mais limites e certezas. Não vemos mais a questão racial, e hoje tudo que se faz é uma democracia do esporte, pelo Fair Play. A competição deu lugar a apresentações da geração do espetáculo, e a qualidade se reduziu, haja vista os times muito esquematizados, demasiado metódicos. Hoje o futebol é de marcação. A seleção brasileira teve de se adaptar a isso. Por isso se nota um time que preza pela defesa e meias, não tanto por atacantes, como antigamente. Mesmo porque não temos mais os Pelé, Romários e Ronaldos. O Neymar e nem outro atacante conseguirá fazer milagres. Quando muito vemos em um Messi que está acima dessa média de atacantes. Mas o que vale é que existe tamanha diversidade que o esporte democratiza, faz da política global e da mídia meios de apenas revelar o óbvio. Temos na seleção brasileira de apostar no conjunto, sob pena de perdermos mais uma vez a copa em casa.